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Nutrição e Vida

Madrugada insone, cabeça a mil…

“Nossa você está até muito bem para quem come pizza e sorvete!” Essa frase mexeu comigo no dia em que sózinha comemorava meu aniversário no aeroporto de Orlando. Claro que quem a proferiu nem sabia desse pequeno detalhe!

Hoje, nesta madrugada desperta não consigo parar de pensar como o mundo está governado pelo poder da nutrição ditatorial. Quer dizer que comer pizza e sorvete tem que obrigatoriamente ser igual a estar acima do peso?

Infelizmente, é isso que está na cabeça das pessoas e é estimulado por um tanto de profissionais (maus) que trabalham com o mundo “mágico e malvado” da nutrição. Explico melhor: mágico porque a nutrição que nutre o corpo e a alma é simplesmente uma das dádivas de quem nos criou e; malvado porque representa um marketing picareta e nocivo que tem contribuído para o aumento de distúrbios de comportamento, assim como de outras mazelas que afetam tantas pessoas.

Pois saibam que eu  como pizza, sorvete, brigadeiro, quindim, chocolate e tantos outros alimentos hipercalóricos, assim como ingiro saladas e frutas, carne (vermelha e branca), leite e derivados, cereais de todo o tipo e um monte de outras coisas que poderão até parecer esdrúxulas, tipo língua e rins. Ou seja, como quase tudo (nunca quis comer formigas e nem ouro, ainda que já me tenham oferecido) e o faço com prazer, uma vez que aprecio a comida como uma das maravilhas da vida. Além de alimentar-me, comida é hedonismo. E quem não quer ter prazer?

Só que também me exercito regularmente, não tanto como gostaria (por absoluta falta de mais tempo, afinal preciso fazer várias outras coisas), mas mais do que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde, que é de no mínimo 150minutos de atividade física de intensidade aeróbica moderada  por semana ou pelo menos 75 minutos de intensidade vigorosa de atividade aeróbica por semana. Logo, as calorias se vão. Mas acima de tudo, além de gastar as calorias, trabalho a mente e os músculos, esses poderosos órgãos que garantem meu raciocínio crítico e a minha funcionalidade. Talvez, por isso, não preencha os critérios de quem fez o gentil elogio que tão incomodada me deixou! Não à ditadura nutricional!

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