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Nutrição e Vida

Terra, água, fogo e ar! Fatalidade ou crime?

Foram tantos os sinais da natureza (fatalidade) ou a mão da impunidade (crime)  sobre este Brasil desprovido, por ora, da proteção de Deus (Ele parece ter tirado umas feriazinhas daqui) que fiquei muda ao longo de tanto tempo!

Primeiro o acidente ou seria o crime de Brumadinho? Nesse lá se foram velhos conhecidos, daqueles que tiveram intensa e relevante participação na minha vida de educadora. Afinal, foi no Number One, sob a batuta do Márcio,  que me fiz a professora que um dia viria a ser titular em Cirurgia. Continua-se a tentar explicar o inexplicável, ainda que minerar seja preciso, ou voltaríamos à idades da pedra, há muito que se descobrir. Sem minas, eu não estaria aqui na frente do meu computador e entes queridos não teriam trabalho –  mas que alguém ou alguéns pisaram na bola, parece inegável.

Depois, as chuvas que todos os anos, sim quase todos os anos, trazem tristeza a tantos, principalmente àqueles que moram em morros, mas não só. Este é o pesadelo de muitos em todos os verões brasileiros! Desastre ou crime? Diriam “desastre”. Eu diria, crime contra a natureza, pois construir em tais regiões é ir contra a mãe vida – a natureza! Segundo poderosos e oligofrénicos,  em especial um super narcisista, líder de grande potência,  a natureza pode ser explorada e danificada, mas às vezes,  costuma se revoltar. Aquecimento global não existe! Ah tá, os cientistas gostam apenas de assustar!

Em seguida, o fogo destrói os sonhos dos meninos que vislumbravam um futuro melhor para eles e suas famílias, num acidente ou crime? De novo, a dúvida paira! Mas devo admitir que está muito difícil aceitar que um centro de treinamento com tantas multas e sem alvará, em que os bombeiros não viram  que havia no lugar do planjado estacionamente, os ditos containers, tudo se resuma a uma fatalidade. Sim, essas existem, mas no meio do caminho há quase que sempre a mão “má” do ser humano. Também, um centro de treinamento nomeado “ninho de urubu”.  Bicho feio, nojento, que vive às custas de restos! Por isso, ainda que minha cor favorita seja o vermelho, com esse não me dou desde os tempos de José Roberto Wright, 1981, ou não seja eu bem Galo!

Ainda estamos em meados de Fevereiro,  quando outro acidente, este realmente parece ter sido fatalidade,  ceifa a voz mais verdadeira da mídia brasileira, que nos deixou pelo ar! Esse ar que ultimamente está pesado, carregado de maus humores, levou desta terra, o homem que não tinha medo de dizer a verdade, doesse a quem fosse. Deixou o Brasil ainda mais pobre de ideias, de vozes reivindicadoras com bom senso e sem viés. Esse viés,  marca registrada da cultura brasileira, em que quem diz a verdade é o mau, e o bom é aquele que a despeito de surrupiar seja lá o que for,  paga com a esmola o silêncio do outro. Sei bem do que se trata!

E assim, com os quatro elementos da mãe terra agitados e inquietos, ando perdida em pesadelos sem querer ligar a TV ou ler os malditos grupos de whatsapp nos quais circulam a imagem do homem/vigia a dar uma gravatada até à morte do jovem que a mãe diz ser problemático. Morre-se uma vez, matam-se muitas e ali, não houve apenas um que matou, mas todos os que pseudo-insólitos assistiam à cena e até filmavam o circo. São todos tão criminosos! E, por favor,  parem com a hipocrisia que era um Bolsonarista, pois os outros então também eram, já que perante a cena trágica, quietos ficaram. Que poderiam ter feito? Eu conto-lhes: uma mordida, apenas uma mordidina no pescoço ou na orelha, para não dizer um pontapé por entre as pernas do vigia,  teriam doido  tanto, mas tanto, que mesmo em momento de raiva fulminante ou medo sem limite desse homem incontrolável, (pois penso que eram estes os sentimentos por qual esse homem passou. Eu mesma já tive essa vontade assassina quando fui violentamente assaltada e agredida),  teriam interrompido a mobilização/gravatada contra o  jovem atacante/atacado. Simples assim! Mas, é melhor colocar a culpa sempre no outro e depois circular as imagens da brutalidade humana.

Estamos é todos enfermos!

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