O dia em que o Brasil acorda para ir à urnas e, desta vez, de novo, escolher entre o “mau” e o “pior” ou entre o menos ruim.
Puro eufemismo para dizer que estamos gravemente enfermos num país completamente sem perspectivas. “Eles versus nós”, ou “nós versus eles”. Um país que cresceu nos últimos anos dividido entre “coxinhas e mortadelas”, em que as fake news dominaram o cenário e as pessoas acreditaram perdidamente, cada um a seu modo, de acordo com a conveniência e o grau de cegueira naquilo que decidiram relevar ou simplesmente crer que “foi tudo um mal entendido”. Sim, porque o dito pelo não dito, a fé na igreja depois de condenar os seguidores de Deus, o amor à igualdade quando é melhor resolver com armas, a mim não me confortam em absolutamente nada. Ah…. Saramago, Saramago….”Ensaio sobre a cegueira” – estamos todos cegos.
Eu inclusive, porque na minha comodidade de dizer “não voto e por isso não preciso escolher”, sou do grupo que pseudo-confortavelmente anularia o voto ou votaria em branco, o que é minha maneira de demonstrar descontentamento, mas seguramente em nada ajuda a nenhum dos lados. Assim, resta-me ansiosamente, mais uma vez, aguardar e talvez, pedir a Deus que volte a ser Brasileiro para proporcionar um futuro melhor para os jovens desta bela e, antes, amorosa nação!
Independentemente de quem ganhar, estaremos a eleger um candidato às voltas com a justiça: um com problemas graves e outro com problemas talvez não tão graves mas abomináveis para alguém que acredita que “ébano e marfim” podem coexistir, assim como, géneros correspondem a seres humanos e armas não resolvem conflitos de ética!
Sim, a crise brasileira não é de pobreza, mas sim de ética!
Allah, Buda, Deus e todos os seres divinos, por favor, iluminem nosso país!
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