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Nutrição e Vida

É Carnaval…..e eu com isso? Tudo!

É Carnaval, momento para refletir!

Ah, pára, menos! Você vai logo refletir quando deveria estar lá fora a pular o Carnaval?

Deixa de ser careta “muié”…. ou então você detesta Carnaval!

Não, não detesto Carnaval. Pelo contrário nasci e cresci a amar o Carnaval. Só que Carnaval representava começar a criar as fantasias e os carros alegóricos meses antes, envolver-se com tudo desde a criação ao apogeu da festa. Sentar-se no chão e fazer rosas de papel, cortar placas de “esferovite” e imaginar como passar quatro longos e curtos dias, em que a noite emendava com o dia e este só começava depois de uma “banhoca” no mar, é algo indiscritível. Isso era Carnaval! Alegre, cheio de vida, com batalhas ferozes para ver quem mostrava mais animação e saía super coberto de “fubá” e água também (munições usadas nessa guerra de fantasia e alegria). Saudosismo de um tempo que não volta.

Por isso, sim vou refletir. Característica ímpar que tenho quando sinto-me “encurralada”.

Pular Carnaval? Nem pensar! Carnaval não se pula, se vive pleno e repleto das estrepolias da columbina e do pierrot que transbordam de felicidade e fantasia para deixar ali na avenida a marca intensa do viver em paz e harmonia. Carnaval não é tempo de estar e ficar bêbado sem limites, vagando pelas ruas a cambalear e vomitar, urinando sem pudor em qualquer lugar, ou melhor, no jardim dos outros, importunando quem nada quer ou, ainda pior, agredindo sem medo.

Diz a faixa na rua “Carnavel é de todos”. Pergunto: que todos? Porque meu não é! Quando não tenho a liberdade de ir e vir, seja para cumprir a minha tarefa de trabalho ou compartilhar um momento de felicidade e deleite em almoço com amigos, deixa de ser meu e passa a ser só dos outros.

As sirenes ecoam por todos os lados, o helicópetro sobrevoa a área, os prédios estão cercados por grades provisórias e os foliões, esses trôpegos seres “ilimitados”,  vagam sem destino pela rua que também é minha, mas deixou de ser! Logo, concluo, afinal o Carnaval não é de todos!

Leandro Karmal ao ir ao Sambódromo paulista, segundo ele mesmo,  fazer um “experimento antropológico” disse “Quanto mais triste é o ano, quanto mais dramática é a política, mais o Carnaval é agitado“. Está aí a explicação óbvia e, eu é que não sei de nada! Ou será que não?

Afinal, o ano passado quando optei por passar esta época a trabalhar no Paquistão, me chamaram de doida. Seria eu?

Por isso, o melhor que tenho a fazer é mesmo refletir! E como diria minha querida amiga Dadá vamos é misturar tudo e nada melhor que a companhia de amigas queridas (Simone) com nossas famílias! (percebam que a mãe Natureza, brindou-me com uma coroa de folhas – é Carnaval!)

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