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Nutrição e Vida

Conto do dia…..de ontem!

Hoje era dia de trabalho!  Pronta para quatro horas de pé, sem parar de falar, a desafiar a audiência e ter senso crítico para dizer está na hora de mudar a técnica didática (peraí, não, afinal 15 minutinhos para o lanche da plateia dariam para descansar a voz, mas nem por isso, parei de falar). Logo, um bom café da manhã era a melhor opção para dar o pontapé inicial, depois de excelente noite de sono, obviamente sem ar condicionado ligado, mesmo que estivesse em Ribeirão Preto,  terra do calor, contudo com ótima temperatura noturna nessa noite.

Feliz por ter ótimas opções de alimentos, opto pelo saudável, afinal essa deve ser quase sempre a tónica, mas, sendo Sábado, permiti-me um “pulinho da cerca” ao saborear o rocambole que me parecia estar delicioso. E estava mesmo! Aí, já com um pouco de consciência pesada, olho para a mesa ao lado, onde uma jovem tinha a mesa recheada de iguarias, em diversidade e quantidade. Contudo, notei estar a diluir um “pozinho” no suco de mamão e laranja, que diga-se estava muito bom, pois foi também a minha opção. Curiosidade é uma característica minha que me acompanha desde menina, razão pela qual tive sempre na ponta da língua “porque”. Entre a pseudo-timidez de pergunto, não pergunto, óbvio que a “curiosidade maligna” venceu e,  perguntei, pronto!

  • “Bom dia, desculpe-me pelo incómodo e curiosidade, mas que “pozinho” é esse que você usou no seu suco?”
  • “Olhe, é um chá termogênico, que ajuda a queimar as calorias. “
  • “Muito obrigada pela sua informação”.

E, parto a pensar, hum……, acho que eu que sou o problema, não estudei o suficiente para entender que de fato, o meu dilema não era ter comido o rocambole delicioso, mas sim não ter aprendido sobre  esse pozinho/chazinho termogênico.  Obviamente,  por questões éticas não vou anunciar o fabricante.

Na era da cultura do corpo ideal, alcançado de forma irreal e rápida, ainda não aprendi que há produtos “milagrosos” e gente que acredita em falácias, vendidas por uma indústria pesada, que fecha um hotel para a convenção e convencimento de seus “difusores/vendedores”.

Nada contra ganhar dinheiro, mas tudo contra a mentira que ilude e, pior, pode até causar danos, como os que já vi em pacientes internados por complicações!

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