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Nutrição e Vida

Em tempo de informação, a “desinformação” impera!

Em tempo de informação rápida e supostamente eficiente, a “desinformação” ou melhor dizendo a “alienação” reina livremente! Triste mas real!

Somos inundados diariamente por notícias via rádio, televisão, jornais, revistas, internet e um monte de outros veículos, inclusive o “falatório” dos grupos de WhatsApp e outras mídias. Apesar da avalanche de dados, as pessoas estão cada vez mais desinformadas ou, para ser menos dura, mais perdidas.

Prefiro acreditar neste último adjetivo, do que imaginar que os níveis de inteligência humana também têm sofrido as consequências dos tempos modernos, a despeito de toda a comunicação. Ao que me parece,  o ser humano entrou num ciclo vicioso ao achar que sendo bombardeado por informações deverá acreditar em tudo que se difunde. O extremo foi notório quando  processos políticos importantes foram influenciados por esta onda midiática (vide-se o que ocorreu na eleição Americana, em que notícias difamatórias e mentirosas afetaram escolhas. Claro, que estaria iludida em culpar somente este ocorrido pela vitória do abominável e ridículo atual presidente).  Aqui no Brasil, também temos sido vítimas da desinformação em todos os níveis: políticos, sociais (greve dos policiais do Espírito Santo e a também há grande revolta em Minas Gerais ou qualquer outro estado – não ocorrida), marketing de moda e alimentar (ai, ai…..este, então, é a panaceia diária da fruta X que é boa para emagrecer ou que mata etc etc).

Mas a desinformação não para por aí, entre simples mortais. O pior é que afeta todos os níveis intelectuais! Sim, até os cientistas andam a cair no conto do vigário ao acreditarem em resultados advindos de pesquisas falsas ou copiadas, em teorias que nunca tiveram a mínima comprovação, por meio de adequado método científico. Os dois exemplos aqui citados reforçam a minha impressão: o primeiro refere-se às vantagens do chocolate como forma de emagrecer (obviamente a maior balela e MENTIRA, criada por um jornalista de propósito para provar que até os cientistas têm andado por caminhos tortos. Neste sentido a minha palestra “Quando a ciência vai mal” também reforça essa teoria) e;  o segundo refere-se à teoria da pirâmide do aprendizado, muito difundida em meios acadêmicos e até no Facebook que  via link para a origem da notícia me fez tão curiosa para ir desvendar o tema sobre como o conhecimento tem sido transladado de forma leviana.

Então em quem acreditar? Está difícil, mas não é impossível.

O segredo, se é que assim se pode chamar, reside em conhecer as fontes e a credibilidade de quem difunde a notícia, ou seja, a instituição responsável e o profissional (pesquisador, jornalistas, professor etc) que relata o fato. É preciso averiguar e não acreditar em tudo. Afinal, Papai Noel é apenas um mito que sustenta a mágica do Natal (tá…não foi discutir isto,  agora). Independentemente da área, há bons profissionais e, desses o que se espera é a verdade, mesmo que essa possa ser dura ou  “mate o  mito”.

Assim amigos, não me peçam para sustentar correntes disto ou daquilo no Face ou no Insta ou onde quer que seja, pois como não tenho tempo de conferir tudo, não vou perpetuar a sequência da dúvida ou da DESINFORMAÇÃO.

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