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Nutrição e Vida

Tantas coisas por aí e eu…..por aí! Indignada!

Ando mesmo ausente do meu blog e do hábito de escrever, algo que gosto tanto, especialmente, em momentos que os temas pipocam diuturnamente. Afinal neste período, doidos, em distintos países, tiveram tempo e imaginação cruel para matar inocentes. Um incendiou uma creche e outro matou sem parcimónia outros tantos inocentes que desfrutavam de um show de música. Ao mesmo tempo, a Rocinha vive guerra civil e, em terras mineiras,  uma mulher é morta dentro do carro da polícia por seu algoz ex-marido. Tudo isto para não falar na mesmice da crise político-ética deste Brasil. E, esta “pessoa” não consegue produzir mais nada do que a rotina de trabalho pesado cheio de obrigações: doentes para ver, teses para serem corrigidas, viagens para dara aulas, obras no apartamento e, ufa…..ginástica. Mas não vou escrever sobre o meu mundo atarefado e sim, sobre a indignação com a hipocrisia do falso moralismo contemporâneo do povo desta terra brasilis. Explico….

A exposição do artista “X”,  chamemos-lhe assim (afinal nem me dei ao trabalho de conferir seu nome, pois não me interessa nem um pouco, já que sua arte não me atrai),  vem causando revolta e protestos, ditos pacíficos, por este Brasil afora. Manifestações presenciais em frente aos locais da exposição, organizadas por famílias de bem ou por igrejas ou por outras entidades (todas defensoras da moral da humanidade)  têm, em conjunto com grande número de outros grupos sociais, em especial de artistas, que nas redes sociais e na mídia  opinam fervorosamente, levantado ânimos contra ou a favor, sobre a nudez de um homem e o contato de uma criança com esse corpo. Arte!

E o que é arte? Algo que o artista sente como sendo único e, usando a sua imaginação para expressar esse forte desejo/sentimento/inspiração,  compartilha com o público a obra prima. Beleza! Vai conferir quem quer e pronto! Gostou…. aplaude e divulga! Não gostou, critica e divulga, também! Mas não precisa sair por aí a fazer manifestações contra ou a favor, pois o resultado final talvez seja exatamente o contrário do objetivo inicial – a crítica moralista.

Não, não estou a defender a dita exposição ou a contra-atacar. Apenas gostaria que o povo brasileiro se posicionasse tão veemente  contra ou a favor de aspectos muito mais graves que colocam em risco a vida social, económica e ética do país. Afinal, estamos a viver à  beira do abismo e a impunidade ainda “abunda” principalmente na capital federal.   Até quando vamos assistir sentados, sem externar nossos sentimentos contra a roubalheira, a corrupção e a impunidade?

Vai menos! Paremos de ser falso moralistas e sim, gritemos! Mas,  o façamos contra  o que esses desvios de verbas e condutas causam em áreas como a falta de educação que se disponível e de qualidade poderá mudar o futuro de muitos jovens, assim como o adequado investimento em políticas de saúde que certamente proporcionarão um mundo melhor para todos!

Deixem os artistas em paz! Vai quem quer, vê quem deseja e, critica-se só isso!

Estamos a viver um pseudo moralismo em que sexo não mais pode ser masculino e feminino, mas sim género e, outras tantas coisas mais.

A propósito, sou do sexo FEMININO, pois nasci com dois cromossomas XX e também do género feminino, pois encarno o protótipo “perua”, mas poderia querer ser do género masculino. Aliás, o contador de histórias e leitor da sorte lá na Índia bem que me avisou que tenho alma masculina. Contrariamente ao desespero dele para me contar essa característica, dei gargalhadas. No fundo, não é que tenho um lado “bem masculino”, pequenininho contudo, pois o feminino é hipertrofiado.

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