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Nutrição e Vida

Desconstruindo…..o esporte!

Desconstruindo……somente assim,  posso justificar o meu afastamento de mais de um mês, deste blog!

Ao desconstruir, busco entender porque há momentos que meu silêncio se faz necessário, ainda que a minha alma pensante e ativa siga trilhando pelo mundo da solidez em meio a tantas incertezas. Talvez, porque no mundo olímpico do Rio2016,  decidi competir com o presente vislumbrando o futuro. E, hoje, quando se encerram as Olimpíadas paro e pergunto-me: porque e para quem escrever?

Assim, as palavras vão dirigidas a esses fenomenais atletas que venceram, perderam, riram, gritaram e choraram, paradoxalmente como quase tudo na vida, lágrimas de dor e de alegria que rolaram ambiguamente pelas faces brancas, negras, amarelas e coloridas de todos os que lá deixaram suas marcas registradas e nossas que as compartilhamos.

Surpresas e certezas estiveram tão presente como os dois lados de uma mesma moeda. Houve gente que ganhou e. até agora ainda não se acostumou com o peso do ouro. Por outro lado,  há os que perderam e que se mantém inconsoláveis com a derrota.  Contudo, são todos atletas que, infelizmente,  a nossa torcida não soube respeitar, em muitos momentos, senão na maioria. Triste!

Aos que venceram com sangue brasileiro tudo, aos outros as vaias, salvo raras exceções. É óbvio seria a resposta, nós desta terra alegre, vibrante e acolhedora somos todos ultra nacionalistas!

Em termos! Porque quando as derrotas batem à porta, “malhamos” sem piedade, independentemente do esforço do compatriota. O mau exemplo, infelizmente, vem dos líderes da mídia que despreparados qualitativamente, acirram o inusitado comportamento, ao alardear o provável e improvável, quando o silêncio deveria ser a regra e, estimulado. Bomba em muitos desses repórteres e comentaristas, que sequer pensaram no que deveriam dizer ou silenciar!

Somos um país de raça, de grito de guerra, de muitas emoções, mas precisamos aprender ainda muito e, um desses aprendizados chama-se SILÊNCIO, no momento certo. Colocar no pedestal os atletas que ganharam ouro é a tendência e, de fato esses  deveriam ser elogiados, pois a luta da maioria (exceção dos poucos do universo milionário do futebol) foi e é árdua, sem apoio governamental ou seja,  o Brasil fez quase nada por esses “heróis” de Olimpo.  Mas esquecer ou zombar dos que tombaram é lamentável!

Paremos tudo…..a demagogia anda solta há quinze dias!

Mas tiremos proveito da realidade e, das poucas e merecidas medalhas conquistadas, seja pela menina da Cidade de Deus, ou pelo rapaz que ao fazer de seu meio transporte (a canoa) chegou lá. sem uma dourada, mas três para calar quem quiser. Há também o que foi criado pelos avós e, por decisão própria,  se isolou do mundo para galgar o topo do mundo. E sim, há outros de classes mais privilegiadas que apesar de vida ser mais fácil, também, lutaram muito para atingir o sonho do ouro. Que esses heróis do esporte sirvam de exemplo para as crianças que buscam o amanhã.

Nem todos chegarão a  Olimpo, mas sem dúvida, a prática do esporte os tirará das ruas, da maldade, da falta de ambição e perspectiva. Mas precisarão de uma, ou duas ou muitas mãos para chegarem lá. Afinal, para ser-se vencedor não basta querer e lutar, há que ter suporte financeiro, emocional, amoroso etc etc etc. Este seria o momento para nossos líderes aproveitarem o embalo de Olimpo e, pensarem que um país sem metas vai pelo ralo….como o nosso!

E viva o esporte, que faz bem ao corpo e à alma! Brindemos!

PS……os próximos textos serão dedicados ao esporte, saúde e nutrição, afinal, vêm aí as Paraolimpíadas!

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